quinta-feira, 25 de junho de 2009

Festas em honra de S.João


Dia 24 de Junho é o dia do calendário dedicado a S.João, um dos santos das festas Juninas (tal como Santo António, São Pedro ou São Gonçalo).

S.João Baptista era filho do sarcedote Zacarias e de Isabel (prima de Maria, mãe de Jesus). Baptizou muitos judeus no rio Jordão, incluindo Jesus Cristo.

É o santo proclamado nas festas de várias regiões portuguesas, nomeadamente em Braga. Para saber mais sobre o S.João de Braga clicar aqui.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Braga festeja S.João


O S.João festeja-se a 24 de Junho em várias localidades portuguesas.



O S.João em Portugal:

Distrito de Braga:
Braga
Terras de Bouro
Vizela
Distrito do Porto:
Porto
Valongo
Vila Nova de Gaia
Vila do Conde
Distrito de Aveiro:
Castelo de Paiva
Distrito de Coimbra:
Figueira da Foz
Lousã
Distrito de Leiria:
Figueiró dos Vinhos
Distrito de Lisboa:
Torres Vedras
Distrito de Setúbal:
Alcochete
Alcácer do Sal
Almada
Distrito de Beja:
Almodôvar
Moura
Mértola
Distrito de Faro:
Castro Marim
Tavira
Distrito de Portalegre:
Arronches
Distrito de Castelo Branco:
Sertã
Distrito da Guarda:
Aguiar da Beira
Distrito de Viseu:
Armamar
Cinfães
Moimenta da Beira
Tabuaço
Região Autónoma dos Açores:
Angra do Heroísmo
Horta
Lajes das Flores
Santa Cruz das Flores
Santa Cruz da Graciosa
Vila Franca do Campo
Vila do Porto
Região Autónoma da Madeira:
Porto Santo



Na cidade de Braga, o evento demora cerca de duas semanas, com vários concertos e desfile de grupos culturais, sendo o culminar da festa na noite de 24 de Junho, onde as pessoas saem às ruas munidas do seu martelo, do alho porro e muita disposição. Depois de uma sardinhada, regada a vinho verde, as pessoas recarregam energias e dirigem-se à Avenida da Liberdade (uma das mais importantes artérias da cidade) e à Ponte (onde fica a igreja de S.João que quase todos fazem questão de visitar). Depois, sabem que ali ao lado, no Parque de Exposições os espera as mais variadas formas de divertimentos: carroceis, roda gigante, carrinhos de choque e muito mais...








A Igreja de S.João




Na noitada de S.João (23 de Junho) ocorre o Arraial, no qual estão presentes pessoas de vários estratos sociais, bem como turistas nacionais e estrangeiros. É uma noite de romaria até à Capelinha de S. João localizada no Parque da Ponte, junto ao Rio Este. Esta capela foi construída a mado do Arcebispo D. Diogo de Sousa em 1505/1532, tendo sido renovada em 1616.

Só em 1515 se encontram registos do S.João uma vez que foi essa a data em que a Câmara Municipal assumiu pela primeira vez a sua realização.
Esta festa agrega muitos elementos comprovadamente mais antigos, como por exemplo a Procissão dos Santos, onde tradicionalmente aparece o carro com a Dança do Rei David, de inspiração moçárabe.


Tradições do S.João:





A Tradição do Martelo

A sardinha assada, o manjerico, a martelada, atirar a moeda à ponte para pedir um desejo, o alho porro são algumas das tradições do S.João, ou não fosse esta uma festa tradicional.
Os mais jovens deliciam-se com o martelo na mão e a "noite" promete durar até aos primeiros raios de sol aparecerem no horizonte. O martelinho de S.João foi introduzido em 1965/66. Mas será que as pessoas sabem de onde vem esta tradição do martelinho?


As festas de S.João terminam com o fogo de artifício, no dia de 24 Junho. Este fogo ocorre no Estádio 1ª da Maio, antigo palco do Sporting Clube de Braga, e reúne milhares de pessoas.
Salienta-se que, este ano, as festas de S.João contaram com um concerto da cantora Mariza, também no Estádio 1º de Maio, que aconteceu no dia 19 e levou milhares de pessoas ao local.


Mais sobre o S.João:
A Dança do Rei David
A Tradição no Porto
Quadras de S.João

segunda-feira, 25 de maio de 2009

"Chapéus há muitos"


Foto de Bruno Monteiro



A moda está dentro de nós.
Pode haver mil e uma revistas, mil e um criadores a dizer que este ano se usa isto e aquilo, mas a última decisão é nossa. E, haverá, afinal, melhor moda do que aquela que nos faz sentir bem, que nos faz sentir que somos nós mesmos?

Hoje, vamos pegar numa dessas modas, uma das modas que são muito mais que isso, são uma perspectiva e uma posição no mundo: a moda dos chapéus.
Saindo à rua, há chapéus por todo o lado: seja nas pessoas, seja nos manequins das montras das lojas… É caso para dizer que “chapéus há muitos”.

Mas afinal, porquê o chapéu?
Ou porque faz “um estilo porreiro” ou porque se dança “hiphop e chapéus e óculos de sol não podem faltar”. Assim disseram os constituintes de um grupo de hiphop do Algarve que, no passado sábado veio actuar à Universidade.
Se eles não se imaginam a sair de casa sem o boné, sem os óculos, sem as argolas nas orelhas, já muitas outras pessoas, que há primeira vista nada têm a ver com hiphop, também não deixam o chapéu em casa. Seja o velhote que está no café a ver o jogo de futebol, seja a rapariga que aproveitou o fim de tarde para andar de bicicleta, sejam os rapazes que discutem no parque de estacionamento. "Tem estado muito sol" diz o senhor de 60 anos que toma o seu fininho e vê um pouco de televisão, sentado numa mesa do café que frequenta todos os dias. "Sair de casa sem o boné? Nem pensar! Sentia-me nu... Já faz de tal forma parte de mim que nem sequer se põe essa questão, topas?", assim se refere o Snooky, um dos membros do grupo de Hiphop, à possibilidade de sair de casa sem o seu boné.

Para quem olha de fora, não é mais que um mero acessório. No entanto, existe gente para quem o chapéu faz parte de tudo. De tal forma que, nas suas cabeças não vislumbra um dia "para lá do chapéu". Propaga-se o culto ao chapéu, como já se propagou, há tempos, o culto das mini-saias ou o culto dos relógios. E entender esta devoção por chapéus está mesmo só ao alcance de quem o propaga.





Este post também está disponível aqui.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Olhos no "Público"


No nosso trabalho optámos por analisar o site do jornal "Público".

Chegámos às seguintes conclusões:

Na página principal aparecem muitos conteúdos e praticamente com destaques idênticos, sendo, por vezes, complicado para o leitor escolher a notícia que mais lhe agrada ler. A única excepção é a primeira notícia, que aparece um pouco mais destacada que as outras.
Mal se abre o site, aparece um vídeo do lado esquerdo (no momento era do Presidente da República) que prende logo as atenções de quem chega ao site.

A publicidade do lado esquerdo invade, um pouco, aquele que seria o local destinado à apreensão de conteúdos por parte do leitor. Ou seja, o leitor é confrontado com publicidade que não deseja, logo no primeiro contacto com o site.

No lado direito da página deparámo-nos com a secção onde estão as notícias, mais lidas e as de última hora. O que nos leva a um maior interesse de pesquisa, uma vez que, à partida é do lado direito que o leitor mais procura os espaços informativos como links e barras de pesquisa, que nos levem à obtenção de mais informação.

O site permite a colaboração das pessoas, nomeadamente num inquérito. No entanto, contrariando as expectativas e, como as pessoas tendem a clicar mais do lado direito, este inquérito é apresentado do lado esquerdo do ecrã.

Na parte final da página estão disponíveis várias secções diferentes, que permitem alargar o leque de escolha de quem consulta o site.
Também na parte final da página, o Público oferece dossiers onde estão armazenadas informações sobre três grandes casos da actualidade: Gripe A, Caso Freeport e Caso BPN.

Quanto ao grafismo, considerámos que o mesmo tem um tom sóbrio e aconselhável para o serviço prestado.